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MP-BA: Membros e servidores visitam Pedra de Xangô e Parque São Bartolomeu durante VI Semana do Patrimônio Cultural

Link: https://www.mpba.mp.br/area/ceama/noticias/47903

Na última sexta-feira, dia 16, membros e servidores do Ministério Público estadual visitaram o Parque São Bartolomeu e a Pedra de Xangô, considerado símbolo de resistência e lugar sagrado pelos representantes das religiões de matriz africana. A visita fez parte da programação da VI Semana do Patrimônio Cultural, que incluiu também a realização de uma audiência pública, que aconteceu no dia 13, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, para discutir o projeto Parque em Rede Pedra de Xangô e Área de Proteção Ambiental (APA). A Pedra de Xangô foi tombada em maio de 2017 como Patrimônio Cultural Municipal, juntamente com 17 hectares da região onde a pedra está inserida. A área, que abrigou o antigo quilombo Buraco do Tatu, já havia sido oficializada como a primeira APA criada pela prefeitura municipal com base no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de 2016. A implantação do Parque em Rede Pedra de Xangô terá regimento próprio, conselho gestor e equipamentos como ciclovia, anfiteatro e área para celebrações religiosas.

Também foi visitado o Parque São Bartolomeu, localizado entre o bairro de Pirajá e a Enseada do Cabrito, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, que contempla uma área de preservação ambiental da Bacia do Rio do Cobre, com uma represa e quatro cascatas. Durante a visita foi realizada uma roda de conversa que contou com a presença do promotor de Justiça Edvaldo Gomes Vivas, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural do MP (Nudephac). Ele explicou o conceito de unidades de conservação ambiental e como elas podem ser utilizadas na proteção do patrimônio ambiental e histórico-cultural. Também participaram da roda de conversa a advogada e mestra em arquitetura e urbanismo, Maria Alice Pereira da Silva, autora do projeto que possibilitou a criação da APA, do Parque em Rede Pedra de Xangô e o tombamento municipal do local; Tata Mutá Imê, do terreiro Mutalombo Yê Kaiongo, integrante da pesquisa que subsidiou o tombamento da Pedra de Xangô; e Milena Luisa Tavares, diretora de Patrimônio e Humanidades da Fundação Gregório de Mattos.